terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Ganhei o dia.

Essa sensibilidade toda que exala na minha alma acaba por muitas vezes me fazer sofrer. Mas também me traz alegrias. Me faz sorrir e me emocionar com cenas aparentemente banais do dia-a-dia.


Ontem saindo do shopping, passei pelo Saara. Ali tem um mini-parquinho com um escorregador e uma casinha. Nada demais. Dentro da casinha estava um menino, fofucho, de uns 3 anos de idade, se divertindo a beça ali. A avó do lado de fora, olhando sorridente e perguntando "Vai ficar aí é?".  E ela sorria pra ele enquanto ele retribuía com uma sonora gargalhada. Eram pessoas simples, deviam morar por perto. E aquele instante me fez ganhar o dia. Fiquei olhando um bom tempo para eles, sem ser notado. Quanta simplicidade, quanta verdade e quanto amor haviam ali sem que ninguém testemunhasse. Apenas eu. Privilegiado pelos céus. Meus olhos se encheram de água, como nesse momento em que relembro o fato. Me deu uma esperança tão grande no ser humano naquele momento. Em mim mesmo também. E me deu também meio que um dever de ser feliz. 


Até minha sensibilidade voltou a me presentear.


São os bons ventos de um ano bom.

Nenhum comentário:

Postar um comentário