Como atores, aprendemos nas primeiras aulas de teatro a trabalhar com ritmo. Caminhar pela sala, marcar com uma parte do corpo, acelerar, reduzir, sentir a música. Sentir o tempo é item de primeira necessidade de um ator. Não somente com relação aos movimentos se sincronizarem com o pulso de uma música. Vai além. Precisamos saber a hora certa de dar o texto. Sentir o intervalo exato entre uma fala e outra. O tempo do silêncio. O tão falado tempo da comédia. No teatro, o tempo é tudo.
Então parei pra pensar que se o teatro é a representação da vida real, nesta também o tempo é soberano. Entendi que saber administrá-lo, é muito mais do que dar conta das coisas que se tem pra fazer no dia. É bem mais complexo. É saber a hora de parar. De mudar de rumo. De voltar atrás. De correr. De desacelerar. De soltar as rédeas. De tomá-las de volta. É saber pra onde você quer levar a sua vida. E em que velocidade.
Então parei pra pensar que se o teatro é a representação da vida real, nesta também o tempo é soberano. Entendi que saber administrá-lo, é muito mais do que dar conta das coisas que se tem pra fazer no dia. É bem mais complexo. É saber a hora de parar. De mudar de rumo. De voltar atrás. De correr. De desacelerar. De soltar as rédeas. De tomá-las de volta. É saber pra onde você quer levar a sua vida. E em que velocidade.
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