Eu precisei seguir.
Eu não podia esperar mais. Você me mandou seguir em frente, embora tudo em você afirmasse o contrário. Suas atitudes, seu jeito, seu olhar. Mas você me disse "Vai!". Então eu não tive alternativa a não ser ir. Mesmo querendo permanecer. E de fato, eu relutei muito a me mover. Porque primeiro vem o baque. A pancada que te joga no chão e te deixa ali por algum tempo, tomando fôlego, esperando a dor se tornar ao menos suportável. E depois, já de pé, eu tomei a decisão de ir. Então não me culpe. Porque a cada novo dia eu fui percebendo que eu precisava caminhar. Correr. Voar. E foram tantos dias andando em círculo, até finalmente alguém apontar um caminho, que é injusto demais você me gritar lá de trás.
Eu não vou voltar.
Por mais que uma parte de mim queira, eu não posso fazer isso comigo mesmo. Muita coisa mudou em mim, em nós. O mundo mudou. Eu cresci, mas não tem mais aquele espaço pra você ocupar.
Eu não podia esperar mais. Você me mandou seguir em frente, embora tudo em você afirmasse o contrário. Suas atitudes, seu jeito, seu olhar. Mas você me disse "Vai!". Então eu não tive alternativa a não ser ir. Mesmo querendo permanecer. E de fato, eu relutei muito a me mover. Porque primeiro vem o baque. A pancada que te joga no chão e te deixa ali por algum tempo, tomando fôlego, esperando a dor se tornar ao menos suportável. E depois, já de pé, eu tomei a decisão de ir. Então não me culpe. Porque a cada novo dia eu fui percebendo que eu precisava caminhar. Correr. Voar. E foram tantos dias andando em círculo, até finalmente alguém apontar um caminho, que é injusto demais você me gritar lá de trás.
Eu não vou voltar.
Por mais que uma parte de mim queira, eu não posso fazer isso comigo mesmo. Muita coisa mudou em mim, em nós. O mundo mudou. Eu cresci, mas não tem mais aquele espaço pra você ocupar.
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