Os móveis estão sujos.
Porque não saíram do lugar. E ninguém entra há anos.
Três vidros trincados em seu peito
e o violão quebrado que não toca.
A madeira está podre. Por dentro.
E a infiltração derrama solidão no assoalho manchado.
Tem teias de aranha no sofá.
E ratos mortos na sopa do jantar.
As paredes vão ruir. As rachaduras partem a vida ao meio.
A vida de quem?
Dessa gente que vive de sobreviver.
Porque não saíram do lugar. E ninguém entra há anos.
Três vidros trincados em seu peito
e o violão quebrado que não toca.
A madeira está podre. Por dentro.
E a infiltração derrama solidão no assoalho manchado.
Tem teias de aranha no sofá.
E ratos mortos na sopa do jantar.
As paredes vão ruir. As rachaduras partem a vida ao meio.
A vida de quem?
Dessa gente que vive de sobreviver.
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